Hoje falo-vos um pouco mais de uma ideia que há muito tempo me acompanha mas que só agora, que estou perto dos (sabe-se lá quantos) maços de papel que acumulei ao longo destes anos e também de quem me ajuda a trabalhar o papel, pude finalmente dar vida.
É uma nova coleção que surge com o intuito de demonstrar como alguns dos papéis, que em tempos foram apenas sobras ou desperdícios, podem ser uma matéria-prima com um potencial único.
Quase um mês depois da data de aniversário deste pequeno pássaro apercebo-me que deixei escapar este dia. Já são 13 anos (número que gosto muito!) deste projecto, que começou de forma bem despretensiosa e que agora me ocupa os dias.
Têm sido anos muito bons mas extremamente desafiantes. Tenho aprendido muito, falhado bastante (estão as duas ligadas não é verdade?) mas quero acreditar que também evoluído muito.
Quando, há (quase) 4 anos atrás aterramos na Terceira estávamos longe de imaginar que seríamos tão felizes aqui. Viemos sem expectativas embora com esperança num recomeço feliz. Acabou por ser muito mais do que isso.
Read MoreÉ verdade, já são 12 anos deste pequeno pássaro!
Tem sido um caminho intenso, cheio de conquistas e de, verdade seja dita, também de uns valentes trambolhões. Quem me conhece de perto sabe o quão exigente e minuciosa (eufemismo para picuinhas) consigo ser com o meu trabalho e também de alguma pré-disposição que tenho para acumular incidentes, por isso podem imaginar o quão animados têm sido estes últimos anos! 🙃
Jardim de memórias é, muito provavelmente, uma das coleções mais bonitas que criei para o beija-flor. Porquê? Pela sua história, por tudo o que representa.
Read MoreChegou 2019 e com ele, uma vez mais, os balanços, as contas, as estratégias e os planos, passados e futuros. Um novo começo e este, verdade seja dita, não poderia ser mais especial para nós.
Como sabem o beija-flor é, desde o início um projecto pessoal e que por isso está também muito ligado às minhas escolhas e ao meu percurso, ainda que não o faça propositadamente. Ao olhar para trás consigo por um lado ver um percurso mais feliz e menos atribulado, quando também eu andei mais estável, e por outro consigo ver o oposto, em algumas fases menos boas que vivi. Uma verdadeira montanha russa, tenho a dizer-vos! :)